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Salve, esse é um blog dedicado aos verdadeiros Gangstas e gangueiros, aqueles que sempre tão buscando alguma informação sobre A cultura Gangsta, aonde surgiu por que e quem foram os personagens responsaveis pelo surgimento desse estilo de vida, vão saber que isso em muitos lugares é coisa seria, e não basta simplesmente por uma bandana no rosto e dizer que é membro de uma gangue, voce tem que conhecer as ruas, tem que respirar o perigo , tem que conhecer e respeitar cada personagem nesse jogo e pra isso você precisa de informação, e informação é o que não faltará nesse blog, sobre tudo o que voce procura e tambem sobre o que voce ainda tem que aprender sobre o verdadeiro "Gangsta lifestyle"

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Bloods e crips - historia




Introdução sobre as gangues de rua
A violência das gangues é um problema em toda grande cidade dos Estados Unidos e o número de filiados está aumentando. De acordo com a Avaliação Nacional sobre a Ameaça de Gangues de 2005 do Departamento de Justiça, há pelo menos 21.500 gangues e mais de 731.000 membros de gangues ativos. Enquanto as gangues são menos predominantes nas áreas rurais, nas cidades grandes elas são responsáveis por aproximadamente metade de todos os homicídios. As gangues também estão mais sofisticadas, usando computadores e outras tecnologias para cometer crimes
Nas cidades grandes nos Estados Unidos,
as gangues são responsáveis por metade dos homicídios


Conseguir estatísticas corretas sobre as gangues e filiações a elas é difícil por várias razões. As gangues obviamente não mantêm registros oficiais de suas filiações. Algumas pessoas saem com membros de gangues, mas, na verdade, não pertencem a uma delas. Se alguém "anda" com uma gangue, mas ainda não foi iniciado, essa pessoa pode ser considerada um membro? Quem contar quando estiver compilando suas estatísticas?
Também é importante considerar a fonte dos dados. Se um oficial da polícia perguntar a um membro de gangue: "Você é de alguma gangue?", a probabilidade é de que o membro diga não, sabendo que a polícia mantém maior vigilância sobre os membros de gangue mais conhecidos. Alguns jovens dizem a outros adolescentes que pertencem a gangues para parecerem durões, enquanto as gangues podem inflar os números de filiados para parecerem mais poderosas. Os departamentos de polícia também nem sempre reportam as estatísticas sobre as gangues corretamente. As verbas federais para a luta contra a violência das gangues podem incentivar os departamentos a exagerar nos números, enquanto alguns departamentos negam quaisquer problemas para tranqüilizar o público.
O Centro Nacional para Justiça Juvenil usou uma combinação de relatórios de departamentos de polícia e relatórios próprios para compilar os Infratores Juvenis e as Vítimas: Relatório Nacional de 2006 (site em inglês). Eles estimavam que 49% dos membros de gangues eram hispânicos, 37% eram negros, 8% brancos, 5% asiáticos e 1% pertencia a outra etnia. Eles também descobriram que a filiação às gangues não predomina entre os jovens como alguns temem - entre 1 e 2% das crianças com idades de 10 a 17 anos eram membros de gangues, embora a porcentagem atinja o pico quando somente jovens "de risco" são contados. Aqueles que realmente se juntaram às gangues não permaneceram por muito tempo, a maioria ficou menos de um ano.
Por que as pessoas se juntam às gangues?

Há muitas razões possíveis para alguém se juntar a uma gangue, mas quatro razões fundamentais parecem descrever a maioria dos membros de gangues.
Pobreza
Muitas gangues existem principalmente como uma empresa de fazer dinheiro. Cometendo roubos e traficando drogas, os membros de gangues conseguem juntar quantidades relativamente grandes de dinheiro. Pessoas que têm de encarar a falta de dinheiro podem se voltar para o crime se não conseguirem ganhar o suficiente com um emprego legítimo. Isso explica em parte porque as gangues existem em áreas pobres e arruinadas das cidades. No entanto, nem todo mundo que é pobre se junta a uma gangue e nem todo membro de gangue é pobre.
Pressão dos amigos
Membros de gangues tendem a ser jovens. Isso ocorre em parte porque as gangues recrutam adolescentes intencionalmente, mas também porque os jovens são muito suscetíveis à pressão dos amigos. Se vivem em uma área dominada por uma gangue ou freqüentam uma escola onde há uma forte presença de uma delas, eles podem achar que muitos de seus amigos estão se juntando a gangues. Pode ser difícil para um adolescente entender o mal que se juntar a uma gangue pode ocasionar se ele estiver preocupado em perder todos seus amigos. Muitos adolescentes resistem à tentação de se filiar a uma gangue, mas para outros é mais fácil seguir a turma. A pressão dos colegas é uma força motora por trás da filiação a gangues em áreas mais abastadas.
Tédio
Sem nada para ocupar seu tempo, os jovens às vezes se voltam para a maldade como forma de se entreterem. Se as gangues já estiverem presentes na vizinhança, elas podem ser uma válvula de escape. Como alternativa, os adolescentes podem formar suas próprias gangues. Essa é a razão pela qual muitas comunidades têm tentado combater as gangues simplesmente proporcionando algo para as crianças fazerem: campeonatos de dança, de esportes e outros programas de alcance aos jovens podem literalmente manter as crianças longe das ruas. Infelizmente, muitos jovens e até mesmo especialistas em gangues usam o tédio como uma desculpa. Autores de artigos sobre a violência das gangues freqüentemente escrevem coisas como "Não há nada mais para se fazer onde eles moram". De fato, programas de esportes para jovens, piscinas, ou mesmo bibliotecas, recebem pouca ajuda ou estão freqüentemente em condições precárias nas áreas urbanas mais complexas. Mas para cada adolescente que fica entediado e se junta a uma gangue, há dez que encontram maneiras positivas e produtivas de gastar seu tempo.
Desespero
Se pobreza é uma condição, desespero é um estado mental. Pessoas que sempre viveram na pobreza, com pais que viveram na pobreza, muitas vezes não enxergam uma chance de algum dia conseguir um emprego decente, deixar a sua vizinhança pobre ou conseguir educação. Elas estão cercadas por drogas e gangues e seus pais podem ser viciados ou pessoas insensíveis. Uma gangue da vizinhança pode parecer a única família real que elas jamais terão. Juntar-se a uma gangue dá a elas uma sensação de pertencer e ser parte de algo importante que elas, de outra maneira, não podem conseguir. Em alguns casos, os pais aprovam o fato de seus filhos juntarem-se a gangues e também podem ter sido membros de uma no passado.
O uso de drogas é um fator subjacente a todas essas razões. A venda de drogas ilegais não só movimenta os lucros das gangues de rua, como também cria muitas das condições que levam à filiação a gangues.
Por que as pessoas deixam as gangues?
A verdade brutal da vida nas gangues é que a única maneira da maioria de seus membros as deixarem é depois de mortos. Alguns conseguem mudar para uma vida melhor e mais pacífica. Deve ser porque alcançam um nível de maturidade que lhes permite ver os perigos da vida nas gangues sob uma luz diferente. Se eles têm família ou conseguem um bom emprego e um lar, querem proteger essas coisas.
Em alguns casos, o ímpeto é mais repentino: um prejuízo sério ou alguma dificuldade na prisão podem mudar a vida de alguns membros de gangues. Alguns podem encontrar uma nova direção na religião.

História das gangues
Gangues criminosas certamente existem há tanto tempo quanto o crime - não é necessário uma cabeça criminosa para perceber que há força nos números. A urbanização que acompanhou a Revolução Industrial deu origem à gangue de rua moderna.
A cidade de Nova Iorque foi o epicentro da atividade das gangues nos Estados Unidos no século XIX. Áreas pobres da cidade, tais como Five Points, forneceram terreno fértil para gangues com fortes identidades étnicas, geralmente irlandesas. Gangues baseadas nas etnias polonesa, italiana ou em outras, também eram muito comuns. Os Forty Thieves, Shirt Tails e Plug Uglies lutavam pelo território, roubavam e assaltavam pessoas e às vezes uniam-se para lutar contra gangues de outras áreas da cidade, como a zona portuária e o distrito de Bowery.
A história e a vida das gangues
têm sido assunto de vários filmes populares

A atividade das gangues aumentou gradualmente no século XX. Nos anos 50 e 60, a maioria das gangues estava nas grandes cidades, embora cidades próximas e subúrbios possam ter hospedado ramificações de gangues quando ligados por meio de auto-estradas importantes. Gangues com etnia européia tinham quase desaparecido e as gangues tornaram-se quase que exclusivamente negras ou hispânicas na sua filiação.

Nos anos de 70 e 80, as drogas narcóticas tornaram-se mais predominantes nas ruas. Armas de fogo também se tornaram mais fáceis de se comprar ilegalmente. Essa combinação fez entrar para uma gangue de rua algo mais lucrativo e mais violento. No geral, a atividade das gangues atingiu o pico em meados dos anos de 1990 [ref - em inglês].
Algumas das gangues mais notórias nos Estados Unidos são os Crips e os Bloods. Os Crips começaram em Los Angeles no final dos anos 60, em parte em resposta às atividades de outras gangues da zona leste da cidade. Conforme a gangue cresceu em poder, gangues menores juntaram-se a ela, até que gangues afiliadas aos Crips dominaram a cidade. Os Bloods formaram-se em resposta, conforme as gangues menores e não pertencentes aos Crips procuravam sua própria base de força. A rivalidade entre Crips e Bloods é um círculo vicioso, mas brigas internas entre diferentes "bandos" de cada gangue provavelmente resultaram em mais assassinatos que a hostilidade em si. Hoje, ambas as gangues têm gangues "franquiadas" operando fora das cidades por todo o país.
A história dos Vice Lords e dos Gangster Disciples em Chicago segue um padrão parecido. Começando como gangues menores, cada membro atraído estabelecia controle sobre grandes áreas da cidade e desenvolvia uma rivalidade feroz. Os Lords e os Disciples são parte de coalizões de gangues maiores conhecidas como People Nation e Folk Nation, respectivamente. A influência das duas gangues espalhou-se pelas cidades próximas.
A vida na gangue
Há três tipos principais de gangues de rua, cada um definido por fatores como pré-requisitos para inclusão, locação ou atividades das gangues.
·        Gangues étnicas
Essas gangues definem-se pela nacionalidade ou raça de seus membros. Uma categoria de gangue étnica é definida menos pelas etnias de seus membros do que pelas etnias que eles odeiam. Gangues neonazistas, skinhead e de supremacia branca unem-se por causa de seu ódio a cristãos não-protestantes, judeus, negros e hispânicos.
·        Gangues de área
As gangues de área definem-se pelo território que controlam. Os próprios membros de gangues geralmente moram nesse território. Deve haver uma etnia comum dentro da gangue simplesmente porque algumas vizinhanças têm uma certa homogeneidade étnica. Essas gangues quase sempre têm o nome da área que controlam, como a gangue da 10th Street ou os East Side Cobras. Se membros de outras gangues entrarem em seu território, a punição geralmente é uma surra ou a morte. Isso pode iniciar guerras mortais entre gangues rivais.
Gangues de prisão
Quando os membros das gangues vão para a prisão, eles não renunciam necessariamente à sua filiação a essas gangues. Gangues de rua continuam a existir (e lutam contra outras gangues) dentro dos muros da prisão. Mas algumas gangues começam dentro das prisões e somente mais tarde estendem seu alcance para o mundo exterior. Essas gangues obviamente necessitam de membros que tenham estado na prisão alguma vez e sejam particularmente duros e brutais. Um especialista em gangues escreveu: "Colocar jovens membros de gangues na prisão é como enviá-los para a faculdade do crime".
Muitas prisões catalogam as tatuagens de membros de gangues para identificá-los.
Essas tatuagens identificam o prisioneiro como um membro da Irmandade Ariana.

A maioria dos membros de gangues é exposta a elas ainda jovem. O dinheiro e o respeito dos membros de gangues mais velhos os impressionam. Eles podem começar a sair com membros de gangues, descobrir quem é importante e aprender o que a gangue faz. Isso pode acontecer já por volta dos 10 ou 11 anos. As gangues recrutam crianças intencionalmente e as usam para carregar armas e drogas ou cometer outros crimes porque elas costumam atrair menos atenção da polícia. Se pegas, podem cumprir sentenças mais curtas em centros de detenção juvenis do que um membro de gangue adulto em uma prisão.
Quando um novo membro junta-se à gangue, geralmente tem de passar por uma iniciação. As iniciações não envolvem cerimônias elaboradas ou formalidades, mas o iniciado terá de passar por certos ritos. O mais comum é levar uma surra dada por todos os membros da gangue. Gangues que aceitam mulheres às vezes as estupram como iniciação. Em vez de levar uma surra, ou dar uma, o novo membro da gangue deve participar de uma missão. Pode ser qualquer coisa desde roubar um carro até entrar em um tiroteio com a gangue rival. Algumas gangues não consideram ninguém um membro completo até que tenha atirado ou matado alguém. Fazer uma tatuagem com símbolos da gangue pode ser uma outra parte da iniciação.
A vida diária na gangue geralmente não é muito excitante. Os membros de gangues dormem tarde, ficam sentados pela vizinhança, bebem, se drogam e possivelmente vão para um local de encontro ao entardecer, como um salão de bilhar ou uma pista de patinação. Eles podem trabalhar numa esquina da cidade vendendo drogas ou cometer crimes insignificantes como vandalismo ou roubo. A noção de respeito guia a vida na gangue quase completamente e, para muitos membros de gangues, ganhar respeito significa cometer crimes violentos. Enquanto isso é relativamente raro comparado às outras atividades, as gangues assaltam, atiram e assassinam pessoas por dinheiro, controle de área, orgulho ou revanche.
As gangues são cuidadosas em se identificar umas às outras e a outros em sua comunidade. Os membros podem vestir-se de maneira igual ou usar as cores da gangue. Os Vice Lords usam preto e dourado, enquanto a hostilidade dos Crips x Blood é freqüentemente chamada de "Azul x Vermelho". As gangues marcam seu território com grafite nas suas cores, mostrando seus símbolos. As gangues consideram marcar o território de uma outra gangue com seu símbolo, ou desfigurar seu símbolo, um ato de guerra e isso pode facilmente levar a uma retaliação violenta.
Os símbolos das gangues são elaborados sinais feitos à mão que indicam filiação a elas. As gangues também exploram outras maneiras de mostrar lealdade a elas, como a "Caminhada-C", um tipo padrão de caminhada parecido com dança, usado pelos membros da gangue dos Crips.
Apenas algumas gangues têm influência de longo alcance, funcionando como um negócio, e às vezes são chamadas de "supergangues". Na maioria das vezes, uma gangue de rua tem uma hierarquia violenta baseada na experiência: membros que tenham passado um tempo na cadeia ou tenham participado de sérios crimes conseguem o maior grau de respeito. No entanto, a idade freqüentemente divide as gangues em grupos, com grupos sênior, júnior e iniciantes mais jovens. Os membros sênior nem sempre têm liderança sobre grupos mais jovens, tudo depende do status da rua.
Gangues femininas eram raras e existiam principalmente como ramificações de outras gangues. Por exemplo, as namoradas de membros de gangues formam seu próprio grupo para mostrar lealdade à gangue original. Mas a filiação a gangues femininas está crescendo, com gangues só de mulheres se formando e rivalizando com gangues masculinas por área e por respeito. Algumas gangues aceitam membros independentemente de raça ou sexo
Parar as gangues
Não há maneira fácil de parar as gangues, porque as condições subjacentes que levam a elas são complexas. Repressões policiais podem temporariamente diminuir a influência das gangues em uma área específica. No entanto, enquanto a pobreza e o desespero existirem, as gangues vão inevitavelmente recrutar novos membros para substituir aqueles que vão para a prisão. Sanções extrapoliciais em uma área podem simplesmente direcionar a atividade da gangue para outra área próxima. Conforme o diretor de um centro comunitário de Búfalo disse em um artigo do Buffalo News, "O problema que temos nessa parte da comunidade é que quando eles fecham um ponto de drogas, simplesmente se mudam para outro lugar da rua".
Além do mais, uma repressão policial pode ajudar a unificar o que antes era uma gangue fraca e sem coesão. Sob pressão externa, os membros de gangues voltam-se uns para os outros, têm mais orgulho de sua filiação à gangue e tornam-se capazes de atos de violência maiores. Enquanto a presença policial é vital para manter as vizinhanças seguras, uma abordagem a longo prazo mais bem sucedida requer múltiplas táticas que se resumem a uma única coisa: dar às pessoas algo do que viver além de uma gangue. Isso pode incluir ajuda aos jovens em perigo ou atuais membros de gangues para encontrarem empregos decentes ou obterem educação. Clubes de quarteirão e centros comunitários unem os membros que não pertencem a gangues (a maioria das pessoas) para limpar e manter suas ruas, livrar-se de grafites e mostrar orgulho de onde vivem. Eventos comunitários como danças, jogos de futebol e noites de jogos dão à juventude algo para fazer, em vez de ficarem nas varandas com membros de gangues. Se acontecem ao ar livre, os eventos tornam essas áreas menos atrativas para a atividade de gangues, por causa da presença de todos os membros que não pertencem a elas.
Hoje, o método preferido de supressão às gangues é o programa "Weed and Seed" (Erva daninha e Semente) do Departamento de Justiça. Ele combina sanção policial (separando os piores membros de gangues) com ativismo comunitário e oportunidades econômicas (semeando a vizinhança com os meios para superar condições negativas). Mais de 3 mil programas "Weed and Seed" estão ativos nos Estados Unidos. Cada site consegue receber até US$ 1 milhão para ajudar a fornecer fundos a "sanções da lei, policiamento da comunidade, prevenção, intervenção e tratamento e restauração da vizinhança" [ref].
Nas palavras de um ex-membro da gangue Crip, Kody Scott (que tinha o nome de gangue Monster - monstro), "Quando os membros das gangues pararem suas guerras e acharem que não há mais necessidade desses grupos existirem, o barulho vai cessar. Mas até então, todas as tentativas de sanções das leis para reduzir seu movimento progressivo serão em vão".
Bloods

Os Bloods são uma das gangue estadunidense com origem na cidade de Los Angeles, Califórnia. Eles são reconhecidos pela cor vermelha , usado pelos membros , e seu símbolo com os dedos que forma a palavra "blood" (sangue em português). Os Bloods são formados por vários sub-grupos conhecidos como "sets" que possuem características próprias como estilo das roupas e cores e operações. Desde sua formação os Bloods já se espalharam por todos os Estados Unidos , e também influenciaram vários grupos de jovens a usar o mesmo nome na Europa.
História
Em meados de 1971 ,os Avalon Garden Crips e Inglewood Crips e mais alguns sets de Crips juntaram forças. Eles começaram a expandir o território Crip, para áreas não-Crip , que eram controladas pelos L.A. Brims , uma poderosa gangue de rua formada em 1969. Para responder às investidas dos Crips, muitas pequenas gangues se juntaram e formaram os Bloods, incluindo os Bishops e os Anthem Park Boys. Os Denver Lanes também tinha rixa com os Crips mas eles acabaram por desaparecer de L.A.

Os membros, estimados entre 25.000 e 30.000 e espalhados em quase todas as maiores cidades dos Estados Unidos da América, são conhecidos por vestirem cores vermelhas. O símbolo da gangue é a palavra inglesa "Blood" (em português: sangue) feito pelas suas próprias mãos.
Entre os membros mais conhecidos destaca-se o rapper The Game que afiliou-se aos Bloods nos anos 90.[1]

Crips

Os Crips são um gangue de rua fundada em Los Angeles, California, em 1969 pelos jovens de 15 anos Raymond Washington e Stanley Williams. O que era inicialmente uma sigla de gangue passou a ser uma das maiores e mais poderosas gangues de rua dos E.U.A, e do mundo ultrapassando a marca 30.000 membros , com uma vagamente conectada rede de sets, que são sub-divisões das gangues em áreas diferentes. A gangue é conhecida pelo envolvimento em assaltos, assassinatos, e tráfico de drogas, entre outros crimes e também pelo hábito de seus integrantes vestirem roupas de cor azul. Contudo, essa prática está sendo abandonada por causa da facilidade da polícia em identificar os membros da gangue. Esta gangue também é conhecida por terem uma intensa e amarga rivalidade com os Bloods e com algumas gangues latinas.
História dos Crips
Em 1969, um jovem de Los Angeles chamado Raymond Washington de 15 anos, organizou um grupo de jovens da vizinhança e começou uma gangue chamada Baby Avenues. Os Baby Avenues queriam criar uma gangue de jovens que já tinham envolvimentos em gangues desde 1964 e tinham feito alguns trabalhos para os Panteras Negras. A gangue começou a se chamar Avenue Boys já que a sua area era na Central Avenue em East LosAngeles. Raymond Washington, junto com Stanley Williams (Tookie) ,Anglo “Barefoot Pookie” White, Michael “Shaft” Concepcion, Melvin Hardy, Jimel “Godfather” Barnes, Bennie Simpson, Greg “Batman” Davis, Mack Thomas, Raymond “Danifu” Cook, Ecky, No 1 e Michael Christianson ficaram fascinados com a grande exposição dos Black Panthers e queriam transformar os Baby Avenues em uma força maior. Os Baby Avenues começaram a usar o nome Avenues Cribs já que alguns membros viviam na avenida (Central Avenue). Os membros dos Baby Cribs tinham que usar lenços azuis (bandanas) em volta do pescoço ou na cabeça. O azul se tornou a cor de sua bandeira. Stanley "Tookie" Williams fundou sua própria gangue depois e os chamou de Westside Crips. Os Crips se tornaram conhecidos por Los Angeles, e mais jovens entravam para a gangue. Chegou um momento que os Crips superavam as outras gangues em 3 por 1. Em função de discussões internas da própria gangues, estes, insatisfeitos uniram se a outras gangues menores formando (Piru Street Boys, entre outras)o que mais tarde seriam os Bloods. Em 1971, o uso da palavra "Crip" se tornou comum entre os membros da Avenues Cribs que se tornou um nome para a gangue. Nesse tempo,Raymond Washington e sua gangue influenciaram jovens de outras áreas resultando na formação de várias outras gangues de Crips, ultrapassando a divisa entre cidades. O que teria sido formado em East Los Angeles (Baby Avenues), cruzou o condado de Los Angeles, chegando em Compton, Long Beach, Inglewood, Watts, Crenshaw, Willowbrook e outras concentradas principalmente no subúrbio de Los Angeles. Algumas dessas outras gangues são Avalon Garden Crips, Eastside Crips,Inglewood Crips e Westside Crips.
Rivalidade e Violência
As gangues Crips eram expancionistas e, por causa de sua fome territorial, outras gangues se juntaram para se proteger e formaram o que hoje é a gangue dos Bloods.Eles adoraram a cor vermelha como sua bandeira, por ser reconhecida facilmete como "oposta" a bandeira azul dos Crips. Uma grande rivalidade surgiu entre essas duas gangues através dos anos 70 e 80. Meados dos anos 80,os Crips estavam envolvidos em tráfico de drogas que eles iniciaram e expandiram através dos EUA uma nova droga para meados dos anos 80, chamada "Crack". Durante meados de 1980 os Crips criaram várias conexões com outras gangues ao redor da América e países vizinhos. Em meados de 1990, o tráfico de drogas com a Colombia estava a todo vapor.As gangues de ruas começaram a usar o tráfico como uma operação de negócios. A violência era o procedimento padrão para essas gangues. Nessa época as gangues cresciam de maneira assustadora. Super gangues, como os Latin Kings, Crips, Bloods e Gangster Disciples espalharam suas influências por toda a America. As cidades grandes começaram a sofrer com a violência das gangues. A criminalidade cresceu para todo lado. Mas apesar do aumento na criminalidade, as gangues cresciam mais. Todos os anos o número de membros de gangues crescia nas pesquisas. Para diminuir a violência entre Crips e Bloods, uma trégua foi assinada em Watts. A trégua foi baseada nos ideais criados pelo fundador dos Crips, Stanley "Tookie" Williams no seu "Tookie Protocol For Peace". Embora tenham diminuido, os crimes continuam acontecendo.
Rappers Crips
Muitos rappers, em particular rapper da West Coast, tem ligações fortes com os Crips em Los Angeles. Snoop Dogg, um membro do Rollin' 20 Crips em Long Beach assim como Warren G, Nate Dogg, e Goldie Loc), enquanto WC é membro dos [[111 Neighborhood Crips]] de South Central,Los Angeles. Entre esses o falecido Eazy-E(1995), membro da N.W.A. era membro dos Kelly Compton Crips, e considerado um ícone em gangues do East Compton. O membro da G-Unit Spider Loc é membro do 97th Street East Coast Crips. Há também rappers que dizem ter ligação com gangues, mas nunca provaram. Young Jeezy disse ser um Crip, mas sem nenhuma prova.
Identificação da Gangue
Por muitos anos, os Crips eram caracterizados por sua tendência em vestir azul para identificar facilmente uns aos outros. Uma das teorias da origem da seleção dessa cor é que era a cor da Washington High School em South L.A.. A outra teoria é de que o co-fundador , Stanley Willians ,teve um amigo bem próximo conhecido como "Buddha" , que costumava vestir camisas , calças, sapatos , e um lenço que ficava em seu bolso de trás esquerdo , todos da cor azul. Quando Buddha morreu ,Willians adotou a cor azul para os Crips em homenagem a Buddha. Um set em particular dos Crips , os Grape Street Crips , são conhecidos por usar roxo combinando com azul. Os Shotgun Crips (SGCs) são separados em três sub-sets:a Nine ,em 39th Street; os Foe,em 134th Street; e os Deuce em 132nd street na cidade de Gardena (Califórnia) e eles são conhecidos por vestirem verde-escuro , a cor da cidade de Gardena , combinando com o tradicional azul , para mostrarem que esses são os Shotgun Crips, da cidade de Gardena. Crips também usam lenços azuis e tênis esportivos da marca British Knights , usando a sigla da companhia BK ( que eles usam como um retroacrônimo em referência a "Blood Killas" [matadores de Bloods]). Mais recentemente , no entanto, os Crips começaram a parar de usar as cores como meio de identificação ,por que assim eles atraíam facilmente a atenção da polícia. Metódos com o uso de jaquetas de determinado times colegiais ou o uso de bonés , são usados de vez em quando , mas geralmente os membros de uma sede querem saber qual sede um membro representa eles verificam as tatuagens. Eles também costumam usar o C-Walk para se identificar. Muitos Crips também modificam palavras que contém a letra B ou escolhem outra palavra para substituí-la, preferencialmente uma palavra iniciada por C. Eles também repetem a letra C em palavras que contém Ck ( por causa dos Bloods usarem a sigla ck:Crip Killa - Matador de Crip).
Stanley Williams
Stanley Tookie Williams III (29 de dezembro de 1953 - 13 de dezembro de 2005), foi um dos fundadores do Crips, uma das maiores gangues dos Estados Unidos.

Nascido em New Orleans na Louisiana se mudou ainda menino para Los Angeles, onde começou a se envolver com as gangues locais. Assim, em 1969 juntamente com Raymond Washington criam os Crips, passando a praticar diversos crimes.
Em 1979, Stan Tokkie, mata Albert Owens, Tsai-Shai Yang, Yen-I Yang, e Yee Chen Lin num supermercado. Por tais assasinatos ele é condenado a pena de morte.
Já na prisão, Stan Tokkie é colocado diversas vezes na solitária, local onde passa a rever sua vida, e que o leva escrever diversos livros infantis com o objetivo de evitar que novas crianças se envolvam com as gangues.
Por tal iniciativa, ele é indicado duas vezes ao Prémio Nobel, em 2001 ao Prémio Nobel da Paz e posteriormente ao Prémio Nobel de Literatura.
Em 2004 é lançado o filme Redemption: The Stan Tookie Williams Story que conta a história de sua vida. Após ter seu último pedido de clemência negado pelo governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger, no dia 13 de dezembro de 2005 é executado com uma injeção letal para cumprir a pena de morte imposta a ele pelo estado americano.
Da defesa comunitária à opressão - A história das gangues Crips e Bloods
Def Yuri
Do meio para o final dos anos 60, Los Angeles ainda estava sob a influência da luta pelos direitos civis e por justiça. Uma crescente onda de violência assolava os bairros negros, tendo como marco a revolta popular de Watts (ocorrida em 1965).

Neste cenário conturbado em parte devido à rivalidade entre as gangues do lado leste e oeste, e também pela ausência de serviços básicos como educação e segurança, alguns jovens negros resolveram criar uma milícia de defesa "quase política" , inspirada nos "Black Panthers" para lhes trazer a sensação de segurança e para defender a população do seu bairro. Nascia assim os "The Baby Avenues". Nessa época conhecida como o "ressurgimento das gangues", os conflitos já não seriam como no passado "inter-raciais". Passariam a ser "intra-raciais".

Fim da retórica revolucionária

Logo em seguida os "The Baby Avenues" ficariam conhecidos por "Baby Crips". Porém, também já existiam ramificações como Inglewood Crips, West Side Crips of Avalon... Algumas versões dão conta de que o nome Crips é em decorrência do filme "Contos da Cripta". Outras de que o nome era "Cribs" e que teria mudado graças a um grande jornal local que na divulgação de um dos primeiros assassinatos "badalados" trocou o nome para Crips. Mas a retórica revolucionária não resistiu. Devido à imaturidade e à falta de liderança política entre esses jovens, que nunca estiveram aptos para desenvolver uma agenda política eficiente, para promover mudanças sociais na comunidade.

O certo é que o poder e as armas levaram essa milícia que almejava uma forte vigilância e defesa comunitária a buscar vôos mais altos, e a mudar seu objetivo. Em pouco tempo o controle de parte do tráfico de drogas e de armas tinha sido conquistado. Estes passaram a agir exatamente da mesma forma que os principais opressores das suas comunidades.

No começo de 1971, os Crips eram praticamente hegemônicos. Digo praticamente pois os que não seguiam essa cartilha e, portanto, eram considerados inimigos, começaram a se reunir e a partir da reunião de quatro gangues - Pirus, L.A Brims, Bishops e Denver Lanes - a resposta foi criada. Seu nome: Bloods.

Os dois grupos operavam inicialmente em três cidades: Compton, Inglewood e Los Angeles. Em pouco tempo todo o Condado de Los Angeles foi sendo fatiado e delimitado. Os grafites não indicavam apenas os limites. Serviam também para lembrar fatos ocorridos e sinalizavam as ameaças de fatos que ainda viriam a acontecer. Anos depois o gangsta rep também cumpriria essa mesma função.

Desde os anos 80, tanto Crips quanto Bloods já invadiam Nova Iorque, oriundos da antiga Honduras britânica, atual Belize (América Central), de onde seguiam diretamente para a Costa Leste, especialmente Flórida, Carolina do Norte, do Sul, Geórgia, Nova Jérsei e Nova Iorque.

Em 1989, diversas famílias oriundas do Belize chegaram ao bairro nova-iorquino do Harlem e, em pouco tempo, jovens e adultos criaram o Harlem Mafia Crips que foi o primeiro, logo seguido pelos 30's Rolling Crips, 92 Hoover e 60's Crips Crips...

O caminho percorrido pelos Bloods não foi muito diferente, com exceção para os componentes. Além dos negros, juntaram-se também hispânicos, brancos, gregos e chineses que formam as gangues Nine Trey Gangsta Bloods, Young Bloods, Valentine Bloods, Mad Dog Bloods, 5-9 Brims, entre outras, cuja união culmina com a United Blood Nation (Nação Unida do Sangue), e que praticamente controla as prisões de Nova Iorque.

A utilização de cores estranhas a determinadas comunidades e/ou a má interpretação dos sinais resultavam em punições implacáveis aos incautos. Quem teve a oportunidade de assistir ao filme As Cores da Violência (Colors) talvez se lembre que o vilão do filme, o Foguete (Rocket), e seus comparsas só se vestiam de azul. Portanto, era uma alusão aos Crips. Mais especificamente aos Playboys, um dos mais temidos grupos Crips nos anos 80.

No filme, determinados posicionamentos não são muito bem explicados. Cabe ressaltar que o filme mostra as gangues através da visão dos personagens/policiais. Portanto, a visão do "opressor" sobre o "oprimido". Durante o período que esse filme ficou em cartaz ocorreram inúmeros confrontos entre gangues em todo os EUA.

Mas a luta por poder em Los Angeles só foi freada (parcialmente) durante o episódio Rodney King - motorista negro que não cumpriu a ordem de parar o carro durante uma blitz e em decorrência disso foi violentamente espancado por policiais brancos em 1991. A absolvição dos policiais no ano seguinte deu início a uma das maiores insurreições negras das Américas que resultou na morte de 50 pessoas.

A partir daí os Crips e Bloods lançaram um manifesto onde fizeram um pacto de não agressão e, após, entraram em violentos choques com a LAPD (Los Angeles Police Departament - Departamento de Polícia de Los Angeles) e a Guarda Nacional estadunidense.

É bom lembrar que um dos policiais envolvidos nesse episódio teve a companhia, durante as várias etapas do julgamento, de um amigo bastante conhecido das gangues e da cena rep mundial. Seu nome é Eric Wright ou, simplesmente, Eazy E. Na época ainda vocalista do principal expoente da gangsta music, o NWA (Niggaz With Attitude / Crioulos com Atitude), e dono da gravadora Ruthless. Parece que foi ontem: pela TV, no jornal de fim de noite. O policial saindo do tribunal festejando, abraçado ao amigo famoso. Esse mundo é meio louco, né?

Passado esse conflito essa união conseguiu render até a criação de um grupo de rep chamado Crips and Bloods. Chegaram mesmo a fazer show em São Paulo.

Essa calmaria não significou uma paz completa. Volta e meia acontecem alguns confrontos e o ano de 2002 passou com a possibilidade de a guerra voltar com força total. E assim seguem as violações, roubos de carro, extorsões, assassinatos e principalmente a luta pelo controle do comércio das drogas e armas. E o fornecimento de material humano para as prisões e para os corredores da morte.

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