Bem vindo ao meu blog

Salve, esse é um blog dedicado aos verdadeiros Gangstas e gangueiros, aqueles que sempre tão buscando alguma informação sobre A cultura Gangsta, aonde surgiu por que e quem foram os personagens responsaveis pelo surgimento desse estilo de vida, vão saber que isso em muitos lugares é coisa seria, e não basta simplesmente por uma bandana no rosto e dizer que é membro de uma gangue, voce tem que conhecer as ruas, tem que respirar o perigo , tem que conhecer e respeitar cada personagem nesse jogo e pra isso você precisa de informação, e informação é o que não faltará nesse blog, sobre tudo o que voce procura e tambem sobre o que voce ainda tem que aprender sobre o verdadeiro "Gangsta lifestyle"

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Pancho Villa

Pancho Villa



Pancho Villa, pseudônimo de José Doroteo Arango, San Juan del Rio, México, 4 de junho de 1887 - Parral, México, 23 de julho de 1923, foi um dos mais conhecidos generais da Revolução Mexicana.
Biografia
              Jovem Villa.

Doroteo Arango nasce em Durango e vive até os 16 anos como trabalhador rural. Com essa idade, é acusado de matar um fazendeiro que atacara sua irmã e para fugir das perseguições da justiça, se alista no exército mexicano. Como chefe de guarnição, em 1910, apoia Francisco Madero no combate a ditadura controlada por Porfirio Díaz.
Um ano após, no mês de Maio, Pancho é exilado e Madero assume o governo.
Em 1912, o general Victoriano Huerta, que deporia e substituiria Francisco Madero, condena Pancho Villa à morte por insubordinação.
Ele consegue se refugiar para os Estados Unidos com a ajuda de Madero. Após a morte de Madero e a instauração de uma ditadura no México por Huerta, Pancho Villa retorna ao México para integrar as forças de Venustiano Carranza, opositor do ditador.
Com seu pessoal espalhado por todo o México, Pancho Villa, Venustiano Carranza, Álvaro Obregón e Emiliano Zapata unem-se num exército que combatia a ditadura em uma guerra civil.
Pancho recebe o comando da cavalaria com mais de 40 mil homens, que foi decisivo para derrubar o regime de Huerta. Carranza assume o poder, mas Pancho Villa retorna a luta armada, após ter se desentendido com o novo governante.
Assim, Pancho controla o norte do país. O governo mexicano convoca uma força expedicionária norte-americana para capturar o revolucionário, mas Pancho escapa. Com a deposição de Venustiano Carranza, Pancho se torna fazendeiro no interior do país.
Ele se casa várias vezes, tendo filhos com oito mulheres. Em 1923, ele é assassinado numa emboscada.
As batalhas de Celaya e Agua Prieta
Numa só batalha, seguida de uma emboscada, fizeram com que Pancho Villa, o caudilho da Divisão do Norte, perdesse a maior parte dos seus efetivos.
Em Celaya, ele travou combate com as forças de Álvaro Obregón que, com suas metralhadoras, ceifaram os villistas aos milhares. Estima-se que Pancho perdeu, entre mortos e feridos, 14 mil seguidores, outros historiadores falam em até 30 mil mortos e feridos.
Pouco depois, ao aproximar-se à noite com os seus remanescentes do lugarejo de Agua Prieta, ele foi emboscado pelas forças do governo, que, recorrendo aos fogos luminosos, puderam fartar-se em atirar à vontade contra os villistas, desprotegidos em meio ao clarão.
Estes dois sucessos militares foram possíveis porque os Estados Unidos, ao reconhecerem o governo de Venustiano Carranza, não só permitiram que o governo utilizasse as vias férreas americanas para derrotar Villa, como também ofertaram-lhe as armas modernas. Para o revolucionário que seguiam o caudilho, os americanos passaram a ser seus maiores inimigos.
[editar] Batalha de Santa Isabel
A primeira operação que Villa ordenou diretamente contra os americanos foi uma forma de revidar a intervenção branca dos americanos, favorável ao governo, contra o qual era Villa.
Na verdade trata-se de uma emboscada a 17 engenheiros texanos que estavam no México a convite do governo para reativar as minas do Estado de Chihuahua, e que vinham a bordo do trem que se dirigia a Santa Isabel, nesse ataque matou 16, sobrevivendo um .
Em contra partida a opinião pública norte-americana ficou estupefata, mas o presidente Wilson negou-se a empreender naquele momento qualquer ato de represália. Villa então foi adiante, justificando seu ato como uma reparação aos estragos que as metralhas do presidente Wilson haviam feito nos mexicanos. E, também, para deixar mal o governo de Carranza, que ele acreditava ter vendido o México aos "gringos", o que na verdade conseguiu.
[editar] O ataque a Columbus
A gota de água veio a seguir, quando Villa conduziu sua gente a um grande assalto contra Columbus. Esta era uma cidadezinha situada no Novo México e que abrigava, nas suas proximidades, um forte de cavalaria em Camp Furlong, com uns 350 milicianos.
Na madrugada do dia 9 de março de 1916, uma tropa de villistas, uns 500 homens montados, tendo à frente o próprio caudilho, tomou o forte, pego de surpresa. Em seguida, foi à cidade saqueando-a e pondo fogo nela, permanecendo aí por cinco horas.
No estampido do ataque,os americanos queimaram os corpos de 70 á 75 mexicanos mortos no ataque.
No dia seguinte, as manchetes dos jornais norte-americanos estamparam com estardalhaço o acontecimento. Villa havia sido o primeiro mexicano em toda a história a invadir os Estados Unidos. Foi um pandemônio. Desta vez o presidente Wilson não contemporizou. Columbus mesmo tornou-se a base de onde partiu a expedição punitiva.
[editar] Expedição punitiva americana
Em retaliação ao ataque que o revolucionário mexicano Pancho Villa fizera em março de 1916 à pequena cidade americana de Columbus, situada nos limites dos Estados Unidos com o México, o presidente Woodrow Wilson ordenou que o general John Pershing comandante da fronteira, fizesse uma expedição punitiva para responder à audácia do aventureiro mexicano.
Desta forma, Pancho Villa tornou-se o primeiro inimigo dos Estados Unidos a ser caçado implacavelmente no exterior. Tratou-se da maior operação militar que os americanos fizeram desde o fim da guerra contra Espanha em 1898.
O encarregado da missão de capturar Villa foi o general John Pershing, militar experiente, veterano da guerra de 1898 e da recente repressão aos filipinos, que aproveitou-se da ocasião para fazer uma série de experiências com novas táticas militares.
Levou consigo, atrás da trilha de Villa, aviões, caminhões e veículos de combate, além de uma força expedicionária de 4.800 homens, penetrando quase 480 km no interior do território de Chihuahua.Dentre seus homens esteve o futuro general Patton, que se sobressairia em uma luta contra os mexicanos, no qual matou 2 deles, inclusive o "General" Julio Cardenas, guarda-costas de Villa.
Tudo inútil. O caudilho, experiente como um puma, ocultara-se nos altos da Sierra Madre e nem os vôos de reconhecimento revelaram quaisquer pistas dele. Inevitavelmente, os atritos entre americanos e mexicanos não cessaram de trazer desconforto ao governo Carranza, que se mostrara muito cuidadoso em dar liberdade total às manobras de Pershing.
Em 21 de junho de 1916, deu-se o chamado Affair Carrizal, quando um destacamento norte-americano desentendeu-se com a população do lugarejo que resistiu à passagem de soldados estrangeiros por dentro da sua cidade, havendo troca de tiros com algumas baixas de parte a parte. Embaraço que quase levou o presidente Wilson, mobilizando 75 mil integrantes da Guarda Nacional, a declarar a guerra contra o México.
O fracasso americano e a retirada
Por fim, reconhecendo a inutilidade da expedição punitiva e o desgaste que a presença das tropas americanas trazia para ambas as administrações, a de Wilson e a de Carranza, e com a aproximação crescente das nuvens da guerra européia, iniciada em 1914, os americanos decidiram-se por retirar seus soldados do solo mexicano.
Alcançar Villa, naquela vastidão dos descampados áridos, era o mesmo que localizar uma agulha no palheiro. Àquela altura os expedicionários chegavam a 10.690 homens que começaram a voltar para o outro lado da fronteira em 27 de janeiro de 1917.
[editar] Participação de Villa em outros eventos
Desde 1910, o México, vizinho dos Estados Unidos, estava em convulsão revolucionária. No final daquele ano, Francisco Madero recrutara as mais diversas forças de oposição à ditadura de Porfirio Díaz, um regime que se prolongava por décadas e estava em agonia, para pôr um fim à autocracia.
Entre os arrebanhados estava Pancho Villa, homem famoso na região de Durango e Chihuahua ambas localizadas no norte do México, pelo seu passado pouco recomendado de ladrão de gado e assaltante de bancos, mas figura muito popular entre os humildes locais. Neste primeiro turno da Revolução Mexicana, que no total estendeu-se por sete anos, encerrado-se por exaustão de todos em 1917, Dias foi deposto e Madero empossado como o novo presidente do México.
Logo a seguir, em fevereiro de 1913, foi a vez de Madero ser assassinado a mando do general Huerta, um ex-porfirista que era chefe do exército, ensejando a abertura de um segundo turno revolucionário.
Para financiar suas batalhas, Villa vendeu os direitos de filmagem de suas batalhas. Com isto, foi feito um filme no início do século, que foi refilmado em 2003 com Antonio Banderas no papel de Villa. O filme chamou-se E Estrelando Pancho Villa, sendo indicado ao Globo de Ouro de Melhor Ator - Mini-série/Filme para TV (Antonio Banderas). . O contrato feito por Pancho Villa com Frank Thayer e a Mutual Film Company está atualmente em exibição em um museu na Cidade do México. O contrato foi firmado em 5 de janeiro de 1914.
Venustiano Carranza, um dos governadores de província, dizendo-se chefe constitucionalista, juntamente com Álvaro Obregón e Pancho Villa pegaram em armas contra o general Huerta, que, isolado, exilou-se do país em 1915. Então deu-se o desentendimento entre os três vitoriosos, Carranza, Obregon e Villa, e um terceiro turno revolucionário se iniciou.
Morte de Villa
 O carro de Pancho Villa, onde foi assassinado.

Pouco a pouco Villa foi-se convertendo de novo em um guerrilheiro e suas atividades se limitaram cada vez mais pela escassez de armas. Assim se manteve de 1917 a 1920, salvo um período de reaparição, quando Felipe Ángeles voltou ao país para lutar ao lado de Francisco Villa. Adolfo de la Huerta, ao assumir a presidência interina do país como fruto do movimento de Agua Prieta, geriu a rendição de Francisco Villa. Em 26 de junho de 1920, Villa assinou os convênios de Sabinas, obrigando-se a depor as armas e a retirar-se na fazenda de Canutillo, Durango, que o governo lhe concedeu em propriedade por serviços prestados pela revolução.
A partir de 1920, Villa dedicou-se a administrar a fazenda de Canutillo. Desde então começou sistematicamente a recuperar os tesouros que tinha ocultado em diversos esconderijos (o mito popular é que juntou tudo numa cova oculta na Sierra Madre). Villa fazia excursões solitárias à montanha, às vezes durante vários dias. Entretanto, Álvaro Obregón foi eleito presidente do México. Quando o novo presidente Obregón consolidou a sua posição, alguns planos para livrar-se de Pancho Villa foram tolerados ou abertamente promovidos pelo governo e ante o temor de que Francisco Villa novamente levantasse em armas durante a Rebelião delahuertista, decide matá-lo.
Mediante uma emboscada organizada pela polícia secreta e pelos pistoleiros a soldo de familiares de antigas vítimas de Villa, foi assassinado a tiro o famoso bandolero transformado em general revolucionário. Era a tarde do dia 20 de julho de 1923, quando Pancho Villa morreu no seu automóvel, atingido por 47 balas de pistola quando se dirigia a uma festa familiar.
[editar] Consideração final
Com a reconcentração da expedição em Columbus, terminara a aventura. Villa, por sua, vez, amnistiado em 1920 pelo governo, retirou-se para uma propriedade em Parral, onde foi assassinado em 1923.
Sua popularidade entre os mexicanos reforçara-se ainda mais depois do ataque a Columbus, pois viram-no, metaforicamente, além de ser uma espécie de "Robin Hood", o grande vingador das tantas derrotas passadas dos mexicanos frente aos poderosos "gringos", um símbolo da resistência nacional, alguém que ninguém conseguira colocar a mão, uma lenda, "un hombre" - Seu nome acabou por tornar-se lenda entre os mexicanos.
Ironicamente, hoje, ao lado de Columbus, cidade americana, existe um lugarejo chamado Pancho Villa, bem como um parque nacional com o seu nome.

Um comentário: